A Rede Brasileira de Comunicação Empresarial que atua em todo território nacional, em seu último Encontro identificou que a maioria de suas agências não foi abalada com a crise. No primeiro trimestre de 2009 houve retração, porém já é visível a retomada de investimento neste setor.
Proximidade com o cliente e alternativas que reduzissem o custo final dos trabalhos foi a saída que as agências de comunicação corporativa acharam para manter o faturamento. Em levantamento realizado no último dia 22 em Curitiba no encontro anual da Rede Brasileira de Comunicação Empresarial (RBCE), que agrega 16 agências, foram ouvidos parceiros de dez estados diferentes. O resultado foi que, mesmo com a renegociação de contratos e a redução de trabalhos pontuais, a maioria das agências contornou a situação de forma positiva, usando estratégias que variaram de acordo com o perfil da região onde atuam.
No Espírito Santo, por exemplo, a M&M Comunicação redistribuiu as demandas entre os atendimentos e investiu em prospecção e em parcerias locais.
Para a presidente da RBCE, Máira Coelho Silva, "neste período de crise é patente que as empresas cujas marcas são fortes sofreram menos, bem como àquelas que se comunicam de forma estratégica e puderam se consolidar. Isso solidifica a tese que o investimento em comunicação, além de contribuir para que a informação flua de forma adequada, agrega valor às corporações".
É inegável que no último trimestre de 2008 houve retração. Mas, tanto o mercado, como as agências, tiveram este período para analisarem o futuro e se prepararem para atuar em 2009. Assim, àquelas que atendem empresas que foram diretamente atingidas, como os setores de mineração, sofreram mais. Porém, paralelo a isso, as oportunidades para gerenciamento de crises e ações de fidelização, de posicionamento de imagem e de desenvolvimento de novos produtos cresceram.
Fonte: paranashop
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