quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ética e reputação: já é tempo!

Actualmente quando se pergunta a uma criança o que quer ser quando for grande, obtemos, geralmente, a seguinte resposta: "quero ser famoso(a)!" Com efeito, para quê estudar e trabalhar se, de acordo com os critérios da actualidade, quem ganha mais e é mais bem sucedido é simplesmente quem é famoso.

Este é um efeito secundário (ou colateral, como nos habituámos a ouvir em relação aos bombardeamentos americanos no Iraque), de termos uma comunicação livre, independente e auto-determinada numa era pautada pela imagem, pelos icons.

Os media são sobretudo os meios pelos quais nos podemos tornar publicamente conhecidos e reconhecidos, alcançar notoriedade, ser famosos ou, mais do que isso, ser notáveis e ter uma boa reputação.

Na minha profissão, habituei-me desde muito cedo à distinção clássica entre informação e opinião, entre o que é ser notório e conhecido e o que é ser notável/credível e ter boa reputação.
Os media vão sofrendo mutações profundas, como acontece nos dias que correm, com a perda de influência dos meios de comunicação de massa e a valorização da Internet, mas a distinção entre a informação e a opinião, entre ser conhecido e ser tido em boa conta, permanece.

Acredito que mais importante do que ser reconhecido publicamente, ter notoriedade, é ter notabilidade; ser notável por algum motivo, ser credível, contar com a confiança de "muitos", ter portanto uma boa reputação! Significa que inovámos de alguma maneira, que conseguimos criar valor e, mais importante ainda, que acreditam em nós porque não dizemos apenas que fazemos. Fazemos mesmo! Aquilo que parecemos ser e dizemos que somos corresponde à realidade. Aqui reside toda a diferença: a respeitabilidade, a credibilidade.

Isto é, mais do que terem muita informação sobre nós (o que, sem dúvida, nos vai tornar famosos) é importante que tenham uma boa opinião sobre nós... Não compensa ser famoso a qualquer custo, mas compensa sempre ter uma boa reputação.

Recordemos a boa reputação que tinham os responsáveis pela gestão financeira que nos levou à crise que actualmente atravessamos, antes da comunicação social nos dar a conhecer a verdade dos factos."Que falta de ética!", podemos agora exclamar. No entanto, não devemos esquecer que todos nós participámos de alguma forma - com o nosso estilo de vida, hábitos de consumo, expectativas, valores sociais - àquilo que conduziu ao aumento progressivo da especulação financeira.

Ética e Reputação são, portanto, dois termos dialécticos, os quais se influenciam mutuamente.Certamente já todos ouviram uma figura pública afirmar: "não me importa o que dizem de mim, interessa é que falem de mim...!. Bem, claramente que para estas pessoas não importa se têm ou não boa reputação, mas sim se têm visibilidade, se são conhecidos, enfim... famosos!

Mas podemos ter uma boa reputação sem ética? Para que quem nos avalia tenha uma boa opinião sobre nós, tem de partilhar connosco os mesmos padrões éticos. Tal como na comunicação, tem de haver um código em comum.

Mas adoptar um determinado código ético é apenas um princípio teórico. Para ter uma boa reputação é necessário agir em conformidade com esse código ético e saber comunicá-lo, para que todos os stakeholders tenham efectivo conhecimento de que não apenas defendemos determinados valores éticos, mas também os aplicamos na nossa conduta, pessoal e profissional.
Mas atenção; Comunicar é diferente de Agir. Podemos fazer uma coisa e comunicar outra. Existem diferentes tipos de comunicação, uns privilegiam a verdade (como a área específica das relações públicas, na qual trabalho); outros dão primazia à eficácia (como a publicidade, baseada mais nas sensações do que na razão). Exemplo: na "política" de responsabilidade social das empresas deverá ser mais importante a ética ou a reputação? Existem empresas que gastam elevados orçamentos numa acção de protecção ambiental mas 10 vezes mais a dizer que a fizeram... É reputacional. Mas será ético?

No caso da comunicação que valoriza a verdade, mais tarde ou mais cedo se percebe a diferença entre o que dizemos e o que fazemos. Nessa altura, a reputação (credibilidade) fica posta em causa.

Mas agora coloquemos nesta análise outra variável: não basta adoptar bons princípios éticos para ter uma boa reputação. Para que saibam e reconheçam os nossos princípios éticos é necessário que deles tenham conhecimento e, para que isso aconteça, é necessária a existência de comunicação.Podemos ser os melhores naquilo que fazemos, ter os melhores e mais competitivos produtos e serviços e o nosso público não saber que existimos ou o que fazemos.

A questão que aqui se coloca é saber entre ética, reputação e comunicação, o que são meios e o que são fins, o que são objectivos e o que são instrumentos para lá chegar.

A globalização tem influenciado todas as dimensões da nossa sociedade. As empresas procuram uma reputação e um reconhecimento a nível planetário, ainda que tenham descoberto que para isso precisam de comunicar de uma forma cada vez mais localizada e personalizada, em si inversa à globalização. E a ética, terá também uma lógica global ou será cada vez mais pessoal, como a comunicação?

Vivemos um défice de confiança. As instituições não confiam umas nas outras, o cidadão não confia nas instituições e o capital social fica comprometido, com consequências (preocupantes) para a coesão social e todo o nosso ecossistema. É urgente que se adopte um novo modelo de valores mas também é necessária muita coragem.

Esperemos que a ÉTICA esteja - efectivamente - de volta à nossa sociedade em todos os seus domínios. Porque se é certo que todos temos direitos, também é certo que todos temos deveres: cidadãos, empresários, políticos!

* Por Carla Guedes, Directora Geral Reputation (aeiou.expresso)

Você sabe o que é Branding?


Professor da Fundação Getúlio Vargas, Eduardo Tomiya, explica o novo conceito de comunicação corporativa.

Vire e mexe aparece no mercado corporativo algum termo novo, geralmente adaptado da língua inglesa. Os marketeiros são mestres na arte de criar denominações que mais parecem servir para uma reserva de mercado do que para fazer as pessoas compreenderem alguma coisa. Mas de uns tempos para cá, em toda a parte surgiu o termo ‘branding’.

Desde então tudo virou branding como ações de marketing ou uma simples justificativa que um gerente dá para explicar o porquê o orçamento estourou. “É uma questão de branding”, dizem. Confusões a parte, trata-se na verdade de um conceito de comunicação empresarial ainda novo no Brasil, mas com um potencial enorme pela frente.

Em tempos de crise e longe dos gastos exorbitantes das ações de publicidade, que consomem milhões das empresas, o branding é o trabalho de construção de uma marca. Em outras palavras é a percepção dos consumidores sobre um produto, serviço, experiência ou organização.

Mais direto ainda: não é o que os profissionais de marketing pensam que a marca é, mas o que os consumidores acham que ela é. Para falar sobre esse assunto, o Empregos.com.br entrevistou o professor dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas e diretor da BrandAnalytics, Eduardo Tomiya, para entender melhor esse novo conceito que promete um futuro promissor para as empresas que pretendem apostar em suas marcas, como o ativo mais valioso para sobreviver a qualquer tipo de crise.

Empregos.com.br – Explique como começou a sua carreira, até os primeiros envolvimentos como profissional do Branding.

Eduardo Tomiya – Sou formado na Politécnica como engenheiro de produção. Minha vida profissional coincide com os momentos de fusões no Brasil, do meio da década de 90 para cá. Eram negociações entre grandes empresas. Sempre tive a idéia de que as marcas das companhias estavam entre os principais ativos, como algo que poderia determinar o sucesso ou não de uma empresa. Entrei em 2000 numa empresa importante do ramo de marcas chamada Interbrand, que estava ligada a pesquisas no mercado de capitais. Ali pude ver como é importante a marca para o sucesso de uma organização.

Empregos.com.br – O que é exatamente o branding?

Eduardo Tomiya – A melhor definição foi uma que pensei recentemente com uma amiga num restaurante. Perguntei para ela o porquê gostava desse estabelecimento. Ela me respondeu que era por causa do atendimento, da comida e do ambiente. Isso me fez pensar imediatamente no branding. Estamos falando de um restaurante que não é famoso, não faz propaganda, mas construiu uma marca simplesmente entregando bem o que oferece aos seus clientes. Branding é a percepção do consumidor sobre uma marca e é isso que torna uma empresa boa ou não.

Empregos.com.br – Qual a diferença do profissional de branding para o publicitário?

Eduardo Tomiya – Estamos vivendo uma era de comunicação integrada, onde soluções criativas não contam mais sozinhas. Sempre existirá espaço para o criativo, mas o profissional do branding chega para também entender o business da companhia. Ele tem que saber sobre finanças, gerenciamento, recursos humanos e outras etapas. O branding hoje é cara do planejamento de uma organização. O branding não é só uma ação de marketing, mas a construção de uma marca no mercado. Para isso temos que entender do serviço da empresa, da entrega e das necessidades dos clientes. Diferente do ambiente das agências, onde predominam os publicitários por formação, no branding agem engenheiros, advogados, psicólogos, publicitários e outros profissionais.

Empregos.com.br – Por que o termo branding gera tanta confusão?

Eduardo Tomiya – Um dos motivos é por ser uma novidade que apareceu faz poucos anos. Outro fator é que as pessoas confundem com ações de marketing e não como planejamento de uma marca para uma companhia. Muito mais do que gastar em ações publicitárias, o branding é num primeiro momento a contenção de gastos em processos que estavam desperdiçando dinheiro de uma empresa. Mas é fato que muita gente se refere ao branding em situações que não cabem.

Empregos.com.br – Estamos falando sobre marcas corporativas, mas principalmente sobre a percepção de pessoas. O branding age em indivíduos também?

Eduardo Tomiya – Sim. Em várias situações. O Banco Real fez um treinamento de funcionários baseado no branding que obteve bastante sucesso. A empresa entendeu que era importante apostar na identificação dos trainees com a marca da companhia. A lógica é simples: é bem melhor você trabalhar com funcionários que acreditam nos conceitos e valores da empresa, pois ele vai apostar junto com os projetos que devem ser implantados. Nesse treinamento foram explorados os conceitos de sustentabilidade da corporação, no que eles foram muito bem sucedidos.

Empregos.com.br – Em tempos em que a crise está nos noticiários do mundo todo, o branding age de que maneira?

Eduardo Tomiya – O branding tem como meta fazer a projeção de lucro junto com a taxa de risco. Estamos em tempos também de fusões e aquisições que mexem com o mercado financeiro. A marca é um escudo contra a crise. O principal ‘seguro’ e ativo de uma companhia é a importância que sua marca tem ao mercado. A Apple é um caso exemplar, sendo que tudo o que lança tem boa aceitação no mercado. Por quê? Simplesmente devido ao fato dela entregar sempre bons produtos, que criaram uma cultura valorizada sobre a marca. Se você observar uma maça mordida em algum lugar, sem nada escrito, já vai associar aos produtos da empresa e isso é um ótimo exemplo de branding.

Empregos.com.br – Não me diga que Steve Jobs é o precursor do branding?

Eduardo Tomiya – (Risos) De certa maneira sim. Ele criou um nome acima de tudo que é muito forte. Logo seus produtos têm boa aceitação entre os consumidores. E ele nem precisa mais lançar produtos tão diferentes dos concorrentes, porque a sua marca já diz tudo. A crise pode afetar as vendas da Apple, mas nunca vai desvalorizar por completo a marca da companhia. Isso por causa de alguma ação de marketing que o Jobs fez? Não. Só por causa da percepção que as pessoas adquiriram da empresa.

Empregos.com.br – Para quem está interessado em se lançar na carreira do branding, qual é o conselho?

Eduardo Tomiya – Trata-se de uma área que vai crescer muito nos próximos anos e sobre isso eu não tenho dúvida. O melhor para os interessados é procurar um curso bom sobre o tema e saber que ser criativo somente não conta mais. É preciso conhecimento sobre negócios e planejamento. É importante também ter a consciência que o consumidor não é mais inocente e aceita o que vier. Aliás, inocente de quem pensar que engana o consumidor.

Fonte: Empregos.com.br

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Universidade do ABC abre inscrições para 01 vaga de RP


A Universidade Federal do ABC (UFABC), na Grande São Paulo, abriu inscrições para a contratação de 01 relações públicas.

As inscrições iniciaram dia 20 de abril e terminarão dia 15 de maio. O salário inicial é de R$ 1.747,83. As inscrições devem ser feitas pelo site http://www.ufabc.edu.br/. A taxa de inscrição custa, respectivamente, R$ 43.

A prova objetiva tem como data prevista 21 de junho de 2009 e será realizada em Santo André. A prova será composta por questões sobre língua portuguesa, raciocínio lógico, direito administrativo, atualidades e conhecimento específico. A avaliação terá quatro horas de duração.


Prêmio Universitário Aberje abre inscrições

Os grupos podem se candidatar até 24 de abril.

A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial está com inscrições abertas até 24 de abril para o primeiro Prêmio Universitário Aberje. Para participar é preciso pagar uma taxa de R$ 40. O prêmio é uma competição de casos em que estudantes de graduação devem formar grupos de quatro pessoas para resolver uma proposta fornecida por uma empresa.

As três melhores resoluções serão premiadas em dinheiro. O primeiro lugar receberá R$ 8 mil. A competição é será composta de três fases: na primeira, cada grupo terá uma semana para resolver o caso fornecido por escrito. Na segunda e terceira fases, os grupos selecionados terão 25 minutos para expor suas soluções perante bancas avaliadoras compostas por professores de instituições de ensino de São Paulo e grandes profissionais da área de comunicação.

O caso será entregue aos grupos em 4 de maio. Os vencedores serão conhecidos no dia 21 do mesmo mês. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente no site oficial da competição, onde os interessados podem também encontrar mais informações sobre o concurso.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Um "bate-papo" sobre o mercado de eventos

O curso de Gestão de Eventos da Unifacs promove na próxima quinta-feira (23), às 9h, no auditório do Campus Iguatemi, um “bate-papo” com o gerente executivo da empresa Icontent (Rede Bahia), Carlos Freitas. Com experiência na realização de grandes eventos no país como a Fórmula 1 e o Festival de Verão de Salvador, Freitas falará sobre o mercado de eventos na Bahia e no Brasil. A palestra é aberta ao público.
Veja mais detalhes para inscrições.

domingo, 19 de abril de 2009

Carteira de Estudante 2009


Já estão sendo confeccionadas as carteiras estudantis para o ano de 2009. O DCE UNIFACS é a única entidade de representação estudantil de Instituições particulares com autorização da Secretaria de Educação para emitir carteirinhas. Adquira já a sua e aproveite os descontos com as empresas parceiras do DCE.

Formulário aqui:

Oportunidade para Atividade Complementar

A professora Sandra Gonzaga, responsável pelo Programa de Relacionamento com Diplomados está precisando de um estudante de Relações Públicas para que possa realizar pesquisas com os diplomados. Esta tarefa contará como Atividade Complementar.

Apresentação do Programa:

Na qualidade de aluno diplomado em um dos cursos de graduação da Universidade Salvador - UNIFACS, você automaticamente começa a participar do Programa de Relacionamento com Diplomados, concebido com o objetivo de manter os laços criados pelo aluno com a instituição ao longo da sua vida acadêmica.

Participar do Programa significa não apenas ter acesso às atividades desenvolvidas na Universidade, mas também conservar os contatos com antigos colegas e professores, estando apto a conhecer os programas de Educação Continuada que a Universidade coloca à disposição de seus alunos.

A nossa expectativa é a de que possamos construir uma rede de relacionamento tal que múltiplas articulações possam ser estimuladas e criadas, visando ao contínuo aprimoramento profissional dos diplomados da instituição, assim como o encaminhamento de propostas e sugestões capazes de dinamizar o fluxo de informações e as atividades sociais e culturais dessa grande comunidade que tenderá a se expandir a cada novo ano.

Está interessado?
Procure Marta Cardoso (Coordenadora de RP) ou fale diretamente com a professora Sandra através do telefone 71 3271-8127.


3º Talk Show sobre Marketing Esportivo

Ricardo Azevedo, que é formado pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e também associado da American Marketing Association (EUA), já é conhecido do meio esportivo, pois trabalhou no programa da TV Aratu “No Campo do 4”. E antes de aceitar a proposta do Vitória, Azevedo estava no Maranhão onde trabalhava para a afiliada local da Rede Globo.

Formado em São Paulo, Ricardo Azevedo é o diretor de marketing do Esporte Clube Vitória e promete uma nova imagem para o clube baiano. "Eu assumi no início desse ano, mas já há algum tempo vinha conversando com a diretoria, e desde essa época eu vinha pensando nos projetos. A primeira coisa foi implantar a cultura do planejamento. Eu fechei o planejamento de marketing para duas temporadas. Serão duas frentes, uma institucional e outra mercadológica. Minha maior meta no clube vai ser não só reforçar, mas construir a imagem do clube mais tradicional do Brasil. O Vitória começou no futebol em 1902, antes de todo mundo. Ele tem uma história gigantesca, e vai buscar um posicionamento estratégico, que tem uma postura diferenciada. Toda a campanha vai ser trabalhada para que a gente conquiste a imagem de clube mais tradicional do país." Disse Ricardo.

3º Talk Show sobre Marketing Esportivo com Ricardo Azevedo
Data: 30 de abril
Horário: 08:30h às 10:30h
Local: UNIFACS - Campus Iguatemi (PA8)
Inscrições na Coordenação do Curso (PA9), falar com Michele.
Fonte: ecvitorianoticias

Cases Carnaval, Camarotes, Blocos e patrocinadores

O curso de Administração realiza as Terças Promocionais, um ciclo de palestras que traz à UNIFACS profissionais de diferentes áreas e segmentos para falar sobre suas experiências no mercado de trabalho.

No dia 28 de abril, às 19h, no auditório do Campus Iguatemi (Prédio de Aulas 8), haverá uma palestra sobre "Cases Carnaval, Camarotes, Blocos e patrocinadores", tendo como palestrantes: Flávia Calheiros e convidados (case Timbalada) e Flávia Braga e Juliana Athayde (Case Cervejas e Carnaval).

Formada em Relações Públicas, Flávia Calheiros é responsável pela pré, trans e pós produção dos shows realizados pela Timbalada; também é responsável pela produção da banda e do cantor Deny e atua na assessoria de relação com os clientes (foliões).

Flávia Braga e Juliana Athayde são representantes das empresas TUDO e MARCATIVA.

Para tanto, basta inscrever-se nos encontros, preenchendo ficha de inscrição disponibilizada nos seguintes locais:
PA8 – Coordenação de Administração
PA9 – Apoio de cursos
PA5 – Apoio de curso

Na ocasião das palestras, os alunos assinarão uma lista de presença.

Fonte: unifacs.br

sábado, 18 de abril de 2009

Comunicação, crise e lama por debaixo do tapete

As teorias sobre crise empresarial costumam respaldar-se em vários pressupostos. Um deles é de que a crise é democrática e não distingue empresas por seu porte, ou seja, todas estão sujeitas a ela, grandes, pequenas ou enormes. Mais ainda: quanto maior a empresa, maior tende a ser a sua crise. Um segundo pressuposto é que a crise em geral não explode de uma vez, mas se desenvolve gradativamente, o que significa que, em boa parte dos casos, é possível evitá-la, preveni-la e, no mínimo, reduzir o seu impacto. Um terceiro pressuposto , muito caro aos comunicadores, é que um bom gerenciamento das crises atenua os efeitos que elas podem causar na reputação das empresas ou organizações.

As crises existem, sempre existiram, mas não apanham as organizações do mesmo jeito porque há formas e formas de combater a crise. A melhor delas é exatamente ter consciência dos riscos, disposição, planejamento e competência para enfrentá-los e uma comunicação estratégica para dar conta de seus impactos sobre a imagem e a reputação. Transparência, profissionalismo, ética são palavras-chave no combate a crise.

As organizações e suas marcas sempre são penalizadas quando ocorrem as crises, mesmo quando em princípio elas não são culpadas por elas. Pesquisa recente evidencia que consumidores estão deixando de lado, nesta hora em que o bolso anda cheio de escorpiões, as marcas líderes em alguns setores recolhendo-se em marcas genéricas ou de menor prestígio. É a crise, cara e aí não tem jeito.

Há empresas que imaginam que crises, sobretudo as de imagem, podem ser enfrentadas com uma agência batuta, daquelas que salvam a pele de todo mundo, e que praticam a tese equivocada e não ética de que "pode sujar o que quiser porque estamos aqui para fazer a limpeza", o que agrada empresários incompetentes e corruptos que não têm compromisso algum com a responsabilidade social, a gestão democrática e a comunicação transparente

Os conceitos estão fora do lugar no mundo empresarial e por este motivo as crises andam pipocando a todo momento. A insistência em tapar o sol com a peneira não tem surtido efeito e neste mundo conectado, que vê seu futuro ameaçado pela ação de empresas e governos predadores, por falta de consciência cívica, e por um modelo que estimula o consumo a qualquer custo com o argumento de que aumenta o emprego, esta conversa não convence mais.

As crises valem para alguma coisa, não há dúvida. Empresas que não são éticas, incompetentes, que privilegiam o autoritarismo e a irresponsabilidade social costumam acertar as contas com a sociedade e o mercado nessa hora. Elas merecem estar nas capas dos jornais, nas chamadas dos grandes telejornais, na boca do povo.

As crises servem para diferenciar empresas boas de empresas vilãs. E não adianta imaginar que basta chamar agências de comunicação ou de RP , assessorias de imprensa ou consultorias nessa hora porque os milagres não existem. As agências e assessorias só conseguem, quando o cliente é ruim, apenas prorrogar o sofrimento. É como advogado que defende criminosos confessos: no máximo conseguem reduzir a pena, mas nunca tira-los das grades.

A natureza é implacável no universo empresarial: quando a chuva chega forte (crises mal resolvidas são verdadeiras tempestades), a lama acaba escorrendo por debaixo do tapete. Não há limpeza de imagem que resolva o problema. E a PF costuma estar esperando no saguão de entrada e a mídia não larga do pé. Não será melhor, mais lucrativo (estou utilizando a palavra-chave para muitos empresários) andar sempre na linha?

* (Texto adaptado) Wilson da Costa Bueno é jornalista, professor da UMESP e da USP, diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa. Editor de 4 sites temáticos e de 4 revistas digitais de comunicação.

Agora, 1º Encontro de Comunicação Digital de Minas

Acompanhando a popularização da internet nos últimos anos, a mídia on-line apresenta um crescimento cada vez maior, firmando sua presença no ambiente de negócios frente a agências, anunciantes e consumidores. O Agora. foi idealizado com o objetivo de discutir o papel da internet e o uso de novas tecnologias para a comunicação digital, analisando este momento de transformação que ultrapassa os grandes centros e chega também ao interior do Brasil.

A Fórmula P, responsável pela idealização e produção do evento, garante que já está tudo pronto e que as inscrições já poderão ser feitas no site http://www.agora.encontrodigital.com/, onde será possível garantir o passaporte para fazer parte das inúmeras palestras, workshop e da mesa redondas e conferir os melhores cases com resultados em comunicação digital. Além disso, os inscritos contarão com a integração de todas as áreas do mercado online e vivenciarão experiências tecnológicas através de experimentações e do contato direto com produtos e serviços do mundo cibernético.

Agora - 1º Encontro de Comunicação Digital de Minas
Data: 05 de Maio
Local: Center Convention em Urbelândia - MG
Informações e Inscrições através do site: http://www.agora.encontrodigital.com/

NEC Business Forum 2009


No dia 28 de abril, a NEC promove a terceira edição do NEC Business Forum, em São Paulo, cujo tema será a abordagem das tendências e práticas em comunicação e tecnologia da informação no mercado. No encontro, também será analisada como algumas soluções diferenciadas, auxiliadas pela tecnologia, podem beneficiar as empresas no atual momento econômico.

A Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC, em momentos de transformação do mercado, permite às empresas obter diferenciais competitivos. Hoje e principalmente em futuro próximo irão destacar-se as empresas que souberem aproveitar as oportunidades e as inovações tecnológicas. Com elas é possível reunir, distribuir, gerenciar e compartilhar informações, aumentando sua performance operacional.

NEC Business Forum 2009
Data: 28 de abril
Horário: a partir das 08 horas
Local: Amcham (Rua da Paz, 1431 - São Paulo)
Informações pelo telefone (11) 3806-2799 ou pelo site www.nec.com.br/businessforum

Conaje realiza primeiro evento sobre responsabilidade socioambiental

I Fórum Conaje Renovar estimulará a discussão sobre gestão empresarial socioambientalmente responsável e sustentabilidade.

Brasília- A Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) realizará, nos dias 21 e 22 de maio, a partir das 9h, na sede da As­sociação Comercial do Rio de Janeiro, o "I Fórum Renovar de Sustentabilida­de e Responsabilidade Ambiental". O evento é uma iniciativa da Coordena­doria de Responsabilidade Socioam­biental, sob o comando jovem empre­sária Vanessa Rouvier.

O objetivo do fórum é estimular nos participantes o desafio de praticar, no cotidiano, o princípio da sustentabili­dade. Visa também contribuir para o desenvolvimento de alianças intersetoriais para a área socioambiental, unindo forças em prol do bem comum. Para isso, o evento contará com a participação de empresários, representantes governamentais e da organização civil.

As inscrições custam R$ 100. Mais informações pelo telefone (21) 3343-2009 ou pelo site www.conaje.com.br/renovar.


sexta-feira, 17 de abril de 2009

A importância da assessoria de comunicação


“À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta”. Quem nunca ouviu essa frase, cunhada há umas seis décadas antes de Cristo? Para as empresas, ela parece mais atual do que nunca.

Num mercado competitivo, com os serviços cada vez mais semelhantes, o consumidor fica em dúvida na hora de escolher uma empresa ou produto. Por isso, a comunicação passou a ser tão vital.

Somente através das diversas ferramentas de comunicação uma empresa pode passar a imagem de seriedade condizente com o que ela é. Ou seja, não basta fazer um trabalho correto e honesto, uma instituição precisa parecer honesta.

Isso também pode ser chamado de credibilidade, algo que só é obtido quando uma empresa mantém um relacionamento sincero e transparente com a imprensa. Afinal, na era da Globalização, permanecer no mercado é um exercício que exige, desde a constante reciclagem dos colaboradores à postura que a organização toma diante à sociedade.

Hoje, preservar a imagem de uma instituição de forma positiva e mantê-la sintonizada a todos os setores, aos quais mantém algum tipo de relação, é um desafio. Diante essa realidade, a comunicação e o marketing são ferramentas indispensáveis para semear sucesso e colher vitórias.

É importante pensar também que, em tempos modernos, a comunicação deve ser efetuada em tempo real. Não é mais possível deixar uma resposta para amanhã. A sociedade e a opinião pública querem uma resposta agora.

Nesse momento que entra em cena o serviço de assessoria de comunicação. Cabe ao profissional de comunicação buscar transmitir a informação instantaneamente. Abrir as portas da instituição à sociedade significa ter uma boa imagem junto à opinião pública e, como conseqüência, conquistar a credibilidade.

E nunca é demais lembrar que as piores perdas econômicas de uma instituição, não são meramente resultantes de uma crise financeira, mas de uma perda da imagem empresarial fruto de falhas de comunicação e posicionamentos equivocados no mercado. Para reverter é preciso tomar consciência da importância do tema e investir em processos e profissionais qualificados.

Janaína Depiné da Luz é Jornalista e Relações Públicas, especialista em comunicação empresarial e comunicação on line. Diretora executiva da Lead Comunicação.

As tecnologias e o nosso futuro


Como será no ano de 2015? Qual será nosso modo de vida? Quais tecnologias predominarão, influenciando nossas vidas?

Há dez anos conseguiríamos imaginar e prever o uso das tecnologias atuais? A conexão de aparelhos sem a utilização de fios? O recebimento de e-mails pelo celular, em qualquer parte do mundo? A comunicação empresarial a partir de email e do MSN? Os relacionamentos virtuais da internet? O novo estilo de vida e de comunicação do ser humano?

Celular integrado com vídeo, foto, Palm, LCD, tela plana, bluetooth, VoIP, wireless, RF, RFID, Skype, MSN, tíquete com código de barras para entrada em cinemas ou aeroportos, seriam coisas impensáveis pela população em geral na década passada.

Há exatamente dez anos tive a oportunidade de conhecer, em laboratórios de empresas americanas, algumas dessas tecnologias que estavam em início de desenvolvimento e que rapidamente invadiram e dominaram diversas das nossas atividades cotidianas.

Será que conseguimos imaginar como será no ano de 2015? Qual será nosso modo de vida? Quais as tecnologias que estarão predominando no mercado e influenciando o nosso então modo de vida?

Hoje, não precisamos sair de casa para pagar uma conta bancária, não precisamos ir a uma loja para comprar um produto, não precisamos parar o carro para pagar um pedágio, não precisamos mais enfrentar filas de atendimento em alguns serviços. E no futuro? O que de fato teremos pela frente?

Atualmente, em laboratórios de desenvolvimento, existem tecnologias, como por exemplo, da tela plana flexível da espessura de uma folha de papel, com tamanhos variáveis, que substituirão nossos monitores de vídeo ou TVs.

Existe uma grande tendência para o desenvolvimento de equipamentos integrando as diversas tecnologias.

É a indústria de telefonia desenvolvendo celulares com as funções de um PC; é a indústria do relógio inserindo as funções de um celular no relógio de pulso; é a indústria do vídeo/som/imagem integrando funções interativas de um PC, internet, etc; é a tecnologia sem fio chegando aos aparelhos de som; é a utilização de chip para controle da segurança de bebês em maternidades, se expandindo para o controle e segurança de pessoas, ou veículos em processos de rastreamento.

Produtos dotados de chips estarão nas prateleiras dos supermercados identificando-os na passagem pelos caixas reduzindo ainda mais o tempo nas filas.

Tudo será conectado, tudo será rastreado e tudo será integrado, como previsto nos livros e filmes de ficção cientifica ou desenhos animados, como o dos Jetsons. Em algumas experiências-piloto isso já é realidade.

Então está logo aí. O nosso modo de vida sofrerá ainda outras grandes alterações.E a área de automação já está usando muitas dessas tecnologias para facilitar o atendimento ao público e melhorar a produtividade nos processos empresariais, e é nossa missão garantir a correta aplicação destas novidades em um mercado, que em ciclos periódicos, renova as experiências e cria novas oportunidades de negócios.

* Júlio Augusto Vidotti tem 28 anos no mercado tecnológico, é diretor-executivo da BPsolutions, distribuidora de tecnologias e soluções para automação e negócios e escreve mensalmente no Reseller Web.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Importância do E-mail

Será que é possível viver hoje sem ter um e-mail?

Já é fato consumado que a tecnologia da informação vem alterando significativamente as comunicações entre as pessoas, sobretudo pelo uso do e-mail. Tanto é que quando alguém nos solicita um meio de contato, normalmente damos um número de telefone e um email.

Na área empresarial, o uso de e-mails vem crescendo continuamente em várias áreas, sejam para as comunicações internas como externas (clientes e fornecedores). Assim, a tecnologia vem alterando de forma rápida e contínua as relações humanas, de negócio e de trabalho.

Especificamente sobre o e-mail, a tecnologia tem tido um papel fundamental em desenvolver mecanismos para que o usuário tenha mais e mais espaço para armazenar suas mensagens. Lembro que, há pouco mais de quatro anos, alguns portais estufavam o peito ao anunciarem seus serviços de e-mails com capacidade de mirrados 250 megabytes. Exatamente. Eu disse 250 megabytes. Hoje, temos caixas com capacidade de 10 gigabytes e até serviços de armazenamento ilimitado. E, quanto mais espaço o usuário tem, mais ele quer.

Muitas pessoas, de inúmeras empresas, utilizam–se do e-mail como sua mesa de trabalho. Para elas, a caixa de entrada de e–mail determina o ritmo de trabalho, a ordem e a prioridade com que muitas das tarefas são realizadas. Para outras, a caixa de e-mail é vista como algo em que arquivam as suas vidas. Agora me diga: imagine se não houver espaço para a troca de informações e, sobretudo, para tanto conhecimento e experiências? Como que é que ficaríamos? Nem de longe dá para pensar o que faríamos se tivéssemos apenas os 250MB.

Para tanto, é necessário que as empresas façam investimentos contínuos, visando manter uma infraestrutura que seja capaz de suportar essa demanda - maior espaço em disco para os servidores, para as máquinas dos usuários e aumento do backbone de comunicação. Mas não sejamos pessimistas quando a palavra for “investimento”. Mesmo nas chamadas “épocas de crise”, ter um serviço de email que ofereça uma capacidade de armazenamento relevante, com todo o suporte e infraestrutura de segurança, com certeza é a garantia de que nenhum dado importante será perdido e que nenhuma mensagem deixe de chegar ao seu destinatário.

Por Aleksandar Mandic - B2B Magazine

Kal Penn é o novo Relações Públicas de Obama

Ator deixa de lado o papel na série House e assume cargo de relações públicas no governo norte-americano.

Kal Penn como o Dr. Lawrence Kutner, da série House; o ator trabalhará agora no Departamento de Relações Públicas da Presidência dos EUA

O ator Kal Penn foi contratado para compor a equipe governamental de Barack Obama. Conhecido por dar vida ao Dr. Lawrence Kutner na série House e por ter atuado em filmes como Superman: O Retorno, Penn agora será um dos diretores do Departamento de Relações Públicas da Presidência, atuando junto aos grupos de comunicação dos EUA.

À revista Entertainment Weekly, Kal Penn disse que ama o que faz como ator, mas que sempre teve muito interesse no balanço entre as artes e o serviço público. "Acho que essa é a hora certa de deixar a atuação de lado e partir para um caminho diferente. Não há um retorno financeiro muito grande nisso, mas obviamente a oportunidade de servir em uma função como essa é uma honra gigantesca", declarou.

"O Departamento de Relações Públicas da Presidência é a porta da frente da Casa Branca. É lá que são desfeitos os nós entre a população e o governo", finalizou.

Atualmente, Penn está cursando finanças internacionais na Universidade de Stanford, na Califórina. Durante a campanha de Obama à presidência, militou no comitê nacional de políticas destinadas às artes.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Relações Públicas agora na novela!

Com estreia em rede nacional marcada para dia 14 de abril às 22:30h, a nova novela da Rede Record de Lauro Cesar Muniz , PODER PARALELO, traz uma personagem de Relações Públicas.
Patrícia França será Nina Santana.
Sofisticada e inteligente, Nina é relações públicas do Hotel Diana. Embora seja muito assediada, prefere a solidão e mora sozinha. Magoada por um passado sofrido, apaixona-se por Pedro, que tem metade da sua idade.

domingo, 12 de abril de 2009

Cadê a sustentabilidade que estava aqui?

É provável que nos últimos tempos uma das palavras mais pronunciadas no meio empresarial e adjacências tenha sido sustentabilidade. Pronunciada em vão, talvez vacilante, sem muita convicção e conhecimento de toda a gama de significados que essa causa carrega. Acima de tudo, minha percepção é que, ao se falar desse fascinante tema, sempre faltou algo fundamental quando se fala de comunicação: alma.

Partir da perfeita compreensão e significação simbólica e concreta, antes de aplicá-la em discursos e peças de comunicação, é um primeiro passo essencial. Engajar-se na causa da sustentabilidade exige que se trabalhe obrigatoriamente a interdependência entre três amplos conceitos – social, ambiental e econômico. Quanto mais presentes e equilibrados entre si, mais acertado é o caminho escolhido pela organização praticante. Mas podem existir casos em que a mão pese mais em um ou dois destes conceitos.

Não há uma regra rígida, mas sim uma atitude inegociável: olhar para o mundo na perspectiva destas três vertentes, aguçando a consciência, a atenção e o cuidado em se considerar o indivíduo em todos os seus papéis e a sociedade em todas as suas necessidades e aspirações, futuras e atuais. Sob este prisma, investir em ações de empreendedorismo, inclusão social, distribuição de renda, uso consciente dos recursos naturais e orientação financeira surgem como decorrências naturais de uma crença, uma causa maior.

No entanto, ainda existe uma dose considerável de ceticismo no mercado; algumas empresas e executivos não acreditam ser possível ter um bom retorno financeiro e fazer negócios respeitando as pessoas e o meio ambiente. O que podemos é mostrar argumentos que provam o contrário. O mercado financeiro comporta bons exemplos de que cada vez mais investidores individuais e institucionais direcionam seus recursos para empresas que desenvolvem ações com foco na sustentabilidade, pois sabem que essas empresas têm um futuro mais promissor. Aliás, um bom argumento é uma pesquisa realizada recentemente pela consultoria A.T. Kearney sobre a performance de empresas sustentáveis no mercado financeiro.

Após analisar 99 empresas, a consultoria concluiu que, durante a atual crise econômica, as companhias que têm um comprometimento real com a sustentabilidade apresentaram uma melhor performance no mercado financeiro quando comparadas aos seus pares. Em 16 das 18 indústrias pesquisadas, as companhias reconhecidas pelo foco em sustentabilidade tiveram uma performance 10% melhor do que seus pares; em seis meses, a diferença de performance foi de 15%, o que corresponde a uma média de US$ 650 milhões de capitalização por empresa.

No Banco Real, integrante do Grupo Santander Brasil, a sustentabilidade passou a ser adotada em 2001 e assumida no modelo mental dos nossos executivos, o que inspirou e estruturou nosso jeito de fazer negócios, nossa visão da sociedade que queremos ajudar a construir, nos valores que praticamos todos os dias. Para que não corrêssemos o risco de cair no discurso vazio, no uso apelativo de uma visão que agrega tanto valor ao nosso trabalho, desde então mantemos programas internos em processos contínuos sobre práticas sustentáveis e formação de líderes para a sustentabilidade. A partir do envolvimento de nossas lideranças e desses programas de disseminação e fóruns de discussão, instalou-se um ambiente interno propício e estimulante para o engajamento de nossos funcionários e também de nossos fornecedores.

No Grupo Santander Brasil, que reúne os bancos Santander e Real, todo o processo de comunicação acontece de dentro para fora. Acreditamos que uma imagem forte só se sustenta apoiada em uma identidade e uma prática diária correspondente e coerente. Assim ampliamos, gradativamente, o raio de ação da comunicação, externalizando nossa visão de negócios que pode ser sintetizada em: um novo Banco para uma nova sociedade. Queremos ser o melhor Banco para nossos funcionários trabalharem, o melhor Banco em retorno aos acionistas e o melhor Banco em satisfação de clientes. E é com base nesse nosso jeito de ser e de fazer que estamos vivenciando nossa nova essência, diariamente, provocando reflexões, acolhendo a diversidade de ideias, e valorizando o diálogo com nossos funcionários, fornecedores, clientes e com a sociedade como um todo.

Por isso, nos sentimos confiantes ao dizer que queremos ser agentes, como organização e como indivíduos, dessa evolução de nossa sociedade, cada vez mais bem informada e consciente, buscando a integração do humano e do ambiental com o econômico em todas as suas realizações. E o caminho é tão simples e tão complexo quanto essa reflexão. É preciso estar determinado, aberto ao diálogo, principalmente para ouvir, ter serenidade para encarar os dilemas, saber superar algumas inevitáveis tentativas frustradas. Ao mesmo tempo é preciso saber atrair adeptos à causa, gente com este novo olhar, gente capaz de entender que o projeto é coletivo, tem movimento, carece de interdependência entre tudo e todos e é muito baseado na confiança. E, claro, como tudo, acontece por meio da comunicação.

Como podemos ver, essa é a hora de olhar para frente e focar nas oportunidades que surgem quando há o objetivo de construção conjunta. Hoje eu posso afirmar que no Grupo Santander Brasil não saberíamos tomar decisões sem considerar todos os aspectos que envolvem este novo olhar sobre o mundo, do presente e do futuro, e sobre os processos de geração de valor em nossa sociedade.

Obs.: Por Fernando Byington Egydio Martins que é diretor executivo de Estratégia da Marca e Comunicação Corporativa Grupo Santander Brasil.

sábado, 11 de abril de 2009

Confira cinco passos para tornar um evento sustentável

Para enfatizar o compromisso com a preservação ambiental, a agência Plano1 Comunicação, especializada em marketing promocional, aposta na inclusão de conceitos de sustentabilidade na produção de ações promocionais e eventos empresariais como diferencial. De acordo com a agência, medidas simples e práticas podem ser incorporadas por todas as agências para reduzir o impacto ambiental das ações promocionais e eventos.
Substituição de materiais
Ao invés de utilizar cenografias em madeira, bastante comuns para ambientação de ações promocionais e eventos, a dica é substituir por estruturas modulares reaproveitáveis. Outra opção é a substituição destas estruturas por tecidos ou apenas por efeitos de iluminação e projeção.
Neutralização de carbono
Em parceria com consultoria especializada, é possível neutralizar do carbono emitido durante o evento ou ação. A empresa calcula a quantidade de poluentes lançados e compensa a emissão por meio do plantio de árvores, em número equivalente ao necessário para neutralizar o que foi gerado. "A Plano 1 já possui uma consultoria parceria e oferece este diferencial", afirma Almeida Prado.
Brindes verdes
Outra iniciativa é a distribuição de itens ecológicos nas ações que requerem brindes. Na confecção destes materiais, a madeira de reflorestamento pode ser preferida ao invés do plástico, o que reduz o impacto ao meio ambiente. "Parcerias com ONGs também podem garantir "brindes verdes", ao mesmo tempo em que auxiliam no desenvolvimento de comunidades carentes", acrescenta Almeida Prado.
Reciclagem
As agências podem firmar parcerias com empresas especializadas em descarte e reciclagem do material utilizado em eventos e ações promocionais. "O objetivo deste projeto é contribuir com toda a cadeia beneficiada nesta prática, tanto as cooperativas, quanto os catadores que fazem a coleta e a seleção", afirma o diretor.
Campanhas educativas
A agência também orienta seus clientes ao desenvolvimento de material de comunicação que informe a preocupação da empresa com a preservação ambiental. "Esta é uma maneira de associar a marca a atitudes positivas e corretas, ao mesmo tempo em que ajuda a conscientizar o público-alvo da importância de se ter uma consciência ambiental", completa Almeida Prado.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Concurso de RP para o 27º prêmio ABRP

Galerinha, estudantes e futuros profissionais de Relações Públicas, olho nessa dica importante.

A partir do dia 13 de abril até o dia 16 de maio, a Associação Brasileira de Relações Públicas, seção estadual de São Paulo (ABRP-SP) dá início à 27ª edição do Prêmio ABRP – Concurso Universitário de Monografias e Projetos Experimentais de Relações Públicas, que avalia a produção de alunos de graduação e pós-graduação desta área em âmbito nacional.

Os trabalhos são avaliados por jurados com experiência no mercado e na academia, que analisa todos os trabalhos com critério, pois a concorrência e a qualidade dos trabalhos exigem este rigor. São observados o uso adequado do português e das normas da ABNT e o embasamento teórico e empírico dos trabalhos. São três categorias (Monografias, Projetos Experimentais e Monografias lato sensu) e 15 temáticas, cujos vencedores serão conhecidos em cerimônia de premiação que acontecerá em setembro.

As Universidades e Faculdades com cursos de graduação ou pós-graduação em Relações Públicas interessadas em se inscrever devem preencher a ficha de inscrição que está no site da ABRP-SP e ler atentamente o Regulamento do Prêmio.

Os trabalhos devem ser enviados, junto com a Ficha de Inscrição e o comprovante de pagamento correspondente à categoria inscrita para a sede da ABRP-SP, a rua Caramuru, nº. 417 – cj. 74 – CEP 04138-001, São Paulo, SP.

Serviço

27º Prêmio ABRP - Concurso Universitário de Monografias e ProjetosExperimentais de Graduação e Pós-Graduação em Relações Públicas. Inscrições: 13 de abril a 16 de maio de 2009. Ficha de inscrição e Regulamento do concurso no site. Mais informações para a Imprensa com Vanessa Magalhães pelo telefone (11) 5589 2632.

Fonte ABRP-SP

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Relações Públicas vence na era digital

A tecnologia que viabilizou o Wal-Mart foi o automóvel,massificado na segunda metade do século 20.Sua estratégia nos anos 60 começou com localização: instalava-se em lugarejos longe das grandes cidades. Com custos menores, cobrava menos oferecendo mais valor que seus concorrentes das metrópoles. Logo as pessoas (da cidade) estavam se dispondo a dirigir até lá- um movimento que não era óbvio. A marca foi construída através do boca a boca (RP em sentido amplo): ”vale a pena dirigir até lá,os preços são imbatíveis”. Para que propaganda? O mundo fica sabendo de mim porque sou notícia.De passagem: a Wal-Mart foi pioneiro no uso de todas as inovações tecnológicas no varejo: conexão direta com fornecedores, controles de estoque em tempo real, uso de satélites etc… Apesar de ser quase neuroticamente focada em custos, é das empresas que mais investe em tecnologia. Por que mesmo?

Mas a pergunta permanece: o que há hoje que não havia ontem? No passado muitas inovações genuínas precisaram de propaganda. Há mais de um século, George Eastman lançou a Kodak Brownie, uma máquina fotográfica vendida a 1 dólar. Como ninguém tinha idéia de como usá-la, a propaganda ensinava: “Você aperta o botão e nós fazemos o resto”.

A General Motors usou propaganda intensamente a partir de meados dos anos 20 para anunciar seus novos modelos (coisa que a Ford, líder de então, não fazia -até porque não mudava seu modelo). Propaganda sempre será útil. Sem ela o mundo não terá como saber que você está fazendo uma promoção, ou que tem um modelo novo, ou que “basta apertar um botão”.

O que há hoje e não havia ontem é a revolução da informação. Hoje, um produto equivalente à Kodak Brownie (o iPhone,por exemplo)não precisaria de propaganda porque as pessoas ficam sabendo das coisas com muito mais facilidade. A informação digital, mais precisa e mais barata, reduz tanto os custos de transação e os gastos que o cliente tinha para obter informação.

Isso faz com que quem vende seja forçado a se expor. Não dá mais para se esconder. É antieconômico mentir. Lembre-se de casos como o da Enron. Num mundo em que obter informação ficou barato, as vísceras das organizações estão sendo expostas. Por isso, a estratégia de marketing mais básica da era digital é construir reputação. Propaganda é pagar para falarem bem de mim. É mais incrível se falarem bem de mim de graça.

RP é mais eficaz que propaganda quando o custo de obter a informação verdadeira cai. Há fundamento econômico para supormos que o primado da propaganda possa realmente estar em xeque. Claro que depende do produto, depende do mercado, depende, depende,depende… Tudo que tem interesse em business “depende”, mas,como tendência geral, faz sentido que propaganda esteja perdendo fôlego mesmo.

Fonte: Época Negócios

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Iniciação Científica

Abertas as inscrições para o Programa de Bolsas de Iniciação Científica.
Os alunos regularmente matriculados na UNIFACS já poderão se inscrever no Programa de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC FAPESB 2009. Inscrições de 06 de abril até o dia 15 de maio de 2009. O Edital com o regulamento, estará disponível no site da UNIFACS.
Mais informações: pesquisa@unifacs.br

terça-feira, 7 de abril de 2009

Gritto Convida


Nesta terça-feira (7 de abril), às 19h30, será lançado no auditório do Prédio de Aulas 5, o Projeto “Gritto Convida”, cujo objetivo é estreitar o relacionamento da Gritto – Empresa Junior de Comunicação – com alunos dos cursos de Comunicação e Marketing, Design, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, proporcionando encontros com profissionais do mercado. A proposta é selecionar, de acordo com o convidado de cada edição, alunos que tenham interesse no tema a ser discutido. Para o primeiro encontro, o tema em pauta será direção de arte, com os profissionais Renato Barreto e Ricardo Falcão. A empresa selecionará os 60 alunos participantes do evento, que contará como Atividade Complementar.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Simbologia do Logotipo

A Espiral simboliza a evolução do universo, com suas poderosas forças de criação e de destruição, que faz com que eliminemos o "velho" para construirmos o "novo". Sendo associado ao Relações Públicas pelo poder que este profissional tem de construir ou destruir uma imagem, da mesma forma que pode reconstruir, ou seja, eliminar o velho e construir o novo.
A espiral está associada ao movimento expansão e de compreensão para o centro, e apesar de indicar um movimento constante, a espiral traduz ao mesmo tempo equilíbrio e ordem inseridos numa permanente mudança.
Assim deve ser um Relações Públicas, estar flexível para as mudanças, mas ao mesmo tempo, manter uma imagem equilibrada.
Obs.: Vermelho simboliza a cor da comunicação. Indica força, entusiasmo e poder.


O círculo tem a simbologia de uma imagem altamente potente que não possui princípio e nem fim. É associado ao símbolo do infinito, da perfeição, da união e da renovação constante. O que caracteriza o profissional de Relações Públicas, já que ele deve buscar a perfeição na comunicação, buscar a união das comunicações (comunicação integrada) e buscar renovação constante em suas ações, procurando manter sempre a boa imagem.
Obs.: Vermelho simboliza a cor da comunicação.


RP é a abreviatura do nome Relações Públicas no Brasil.

Justificativa para a escolha da cor:

A safira azul é encontrada, basicamente, no Sri Lanka, Sudoeste Asiático, Austrália e no Leste de África. Em nosso país, a turmalina azul é denominada de safira-do-brasil, cujos benefícios podem ser traduzidos pela canalização de energia positiva, principalmente, em processos curativos, ajudando a dissolver bloqueios mentais e emocionais.

Como a cor azul é identificada pelo seu efeito tranqüilizador, o homem, em diferentes épocas, atribuiu à safira azul o poder de propiciar a paz espiritual, purificando a mente, além de servir como um instrumento facilitador para consultas sobre o futuro. À safira-do-brasil é concebida também, a propriedade de ativar e purificar as experiências sobre o estudo espiritual do homem, potencializando seu senso criativo.

Desse modo, tanto a pedra safira como a cor azul, passam a caracterizar a profissão de Relações Públicas, pois se entende que o Profissional dessa área, sendo um agente ativo na consolidação dos processos democráticos da sociedade e dos conceitos e imagens organizacionais, necessita desenvolver e aplicar tais atributos para atingir esses propósitos.


Gofinho Rotador - Animal símbolo da profissão de Relações Públicas no país, a mascote RP, por ser considerado, entre as sete espécies mais conhecidas, como o mais comunicativo e sociável.

Segundo as informações do Projeto Golfinho Rotador, criado e mantido pelo Centro Mamíferos Aquáticos / IBAMA, o Centro Golfinho Rotador, o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha / IBAMA e a Universidade de Pernambuco, o golfinho rotador é considerado, entre as sete espécies mais conhecidas, como o mais comunicativo e sociável. Ele é gregário e com um comportamento social bastante complexo, apresentando dois sistemas de comunicação: o oral e o aéreo.

O aéreo é composto por diversos padrões de atividades como: saltos e batidas com partes do corpo na superfície do mar, que produzem turbulências características quando o golfinho reentra na água. Os movimentos aéreos refletem o comportamento do grupo e estão relacionados ao ciclo diário dos golfinhos.

Já a comunicação oral, uma vez que os golfinhos não têm cordas vocais, reproduzem sons, assobios e cliques, cuja emissão pode-se dizer semelhante a uma espécie de código Morse. Existem estudos que afirmam que os golfinhos mantêm algum tipo de comunicação auditiva, cujas regras serviriam, inclusive, para organizá-los socialmente.

Como são gregários, a vida social é muito importante aos golfinhos, permitindo que eles atinjam os 80 anos, caso não sofram intervenções do homem e dos seus predadores naturais, os tubarões.

Portanto, idêntico à profissão de Relações Públicas que ainda carece de pesquisas científicas mais aprofundadas sobre a sua teoria e aplicação, a fim de garantir a sua consolidação no mercado; que estabelece diferentes formas de comunicação com os seus públicos de interesse no intuito da verdadeira interação; que apresenta um espírito gregário, pois acredita na união do grupo para intensificar os resultados comuns; o golfinho rotador foi escolhido para ser o animal símbolo da profissão de Relações Públicas no país.