Se hoje, no Brasil, a função da comunicação organizacional é vista como investimento complementar das outras ações, sem falar da importância de Relações Públicas para o suporte de tal proposta, são nas micro e pequenas empresas que poderemos trazer novas possibilidades e paradigmas.
Pode parecer um “furo n’água”, a atenção que muitos dos empreendedores e jornalistas desprendem as pequenas estruturas. Em uma pesquisa sobre o tema pela Internet, descobri que 90 por cento do crescimento da exportação, ao Mercosul, da produção de micro e pequenas empresas, é responsabilidade do Brasil e Argentina. (CEPAL/SEBRAE) – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. Julho de 2003. Com essa pequena informação, mesmo que desatualizada, pode-se perceber a visibilidade e importância que nosso país tem a economia mundial. E se boa parte desse potencial é produzido pelas pequenas empresas, são nelas que iremos construir grandes projetos eficazes. Porém a facilidade não tem a mesma proporção, e não é possível dizer que trabalhar com grandes ou pequenas empresas tem níveis diferentes. Apenas são propósitos e análise diferentes.
As pequenas empresas dificilmente têm uma área fundamentada de comunicação e passam a trabalhar com incoerência e ferramentas piegas, sem realmente saber quem são seus públicos. Pois todo trabalho de comunicação é encarado como investimento alto, o que não é mentira, mas com possibilidade de adaptações as exigências de cada mercado. Para nós, aprendizes que ainda não temos o prestígio das grandes conquistas, o trabalho adequado a aproximação dos funcionários e o tratamento leal aos clientes e fornecedores, aliado a novas tecnologias que não necessariamente são caros, podem garantir o sucesso mútuo.
A falta de planejamento e as dificuldades de trabalhar com pouco caixa das micro e pequenas empresas, amplia a visão de um profissional que almeja as grandes organizações, por trabalhar com a necessidade e a funcionalidade que em tempos de crise, é quase uma lei.
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