O mercado financeiro começa a descobrir aqui o poder do Twitter, nova rede social que permite a rápida troca de informações por meio de mensagens curtas, de no máximo 140 toques, que podem ser enviadas pela internet ou por SMS. Entre as empresas de capital aberto, as primeiras a usar o microblog para falar com os acionistas são aquelas que integram o Novo Mercado, farol da governança corporativa. A fabricante de máquinas WEG e a construtora Tecnisa são dois exemplos da rapidez com que o uso da nova ferramenta cresce.
_O mercado financeiro começa a descobrir aqui o poder do Twitter, nova rede social que permite a rápida troca de informações por meio de mensagens curtas, de no máximo 140 toques, que podem ser enviadas pela internet ou por SMS. Entre as empresas de capital aberto, as primeiras a usar o microblog para falar com os acionistas são aquelas que integram o Novo Mercado, farol da governança corporativa. A fabricante de máquinas WEG e a construtora Tecnisa são dois exemplos da rapidez com que o uso da nova ferramenta cresce.
Entretanto, a Petrobras e a Vale, pesos-pesados do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), ainda não usam a ferramenta para falar com o mercado financeiro. Recentemente, a estatal do petróleo até criou uma conta no Twitter, mas só para divulgar seu blog Fatos e Dados, de respostas à imprensa.
Mais adiantadas, as corretoras pisam fundo no pedal - teria havido até repressão pelo uso do Twitter para fazer propaganda de forma irregular da oferta de ações da Visanet. Elas agora partem para a segunda etapa do uso das ferramentas da Web 2.0, a integração.
- A ideia é que as mídias se misturem. Os vídeos serão divulgados no Twitter, assistidos no YouTube e poderão ser comentados no Orkut - destaca o analista de comunicação da Ágora Corretora Ricardo Senra.
Os órgãos reguladores, por sua vez, embora estejam de olho no uso das redes informais de comunicação, ainda se mantêm à parte delas. A Comissão de Valores Imobiliários (CVM) não possui blog ou o miniblog, enquanto sua correspondente americana, a Securities and Exchange Comission (SEC), já tem dois twitters, um voltado para a educação dos investidores e e outro de notícias mais técnicas.
Consultor diz que não é modismo.
O jornalista Geraldo Magella, da consultoria MZ, destaca a importância de as empresas estabelecerem uma estratégia para o novo canal de informação antes de criá-lo. É preciso definir qual o objetivo da empresa com o Twitter, quem vai alimentá-lo com informações e quem vai acompanhar o que se fala sobre a companhia na rede.
- O Twitter não é um modismo, mais um Second Life, que funcionou por um tempo e depois acabou. O fato de a SEC ter dois twitters indica que é algo que veio para ficar - avalia o consultor.
Magella afirma ainda que as empresas e investidores devem ficar alerta às fraudes na rede. Há usuários que criam páginas no Twitter usando a marca de uma companhia para denegrir sua imagem. O banco Itaú-Unibanco, por exemplo, é vítima de cinco páginas fakes na rede. Em uma delas, o autor deixa claro que deseja fazer com que clientes abandonem a instituição.
Já os investidores, adverte o consultor, devem se certificar de que o microblog que desejam seguir é uma fonte confiável de informações, para que o novo canal efetivamente ajude a otimizar seus negócios. Isso pode ser feito, por exemplo, conferindo se o endereço é citado na página oficial da empresa de interesse.
Fonte: o globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário